domingo, 19 de julho de 2015

Orgulho e Preconceito

Jane Austen (1775-1817), escritora inglesa proeminente, considerada geralmente como a segunda figura mais importante da literatura inglesa depois de Shakespeare. Ela representa o exemplo de escritora cuja vida protegida e recatada em nada reduziu a estatura e o dramatismo da sua ficção. Nasceu na casa da paróquia de Steventon, Hampshire, Inglaterra, tendo o pai sido sacerdote e vivido a maior parte de sua vida nesta região. Ela teve seis irmãos e uma irmã mais velha, Cassandra, com a qual era muito íntima. O único retrato conhecido de Jane Austen é um esboço feito por Cassandra, que se encontra hoje na Galeria Nacional de Arte (National Gallery), em Londres. Seus irmãos, Frank e Charles, serviram na marinha britânica, alcançando o posto de almirantes. Em 1801, a família mudou-se para Bath. Com a morte do pai em 1805, Jane, sua irmã e a mãe mudaram-se para Chawton, onde seu irmão lhes tinha cedido uma propriedade. A “cottage” em Chawton, onde Jane Austen viveu, hoje abriga uma casa-museu. Jane Austen nunca se casou: teve uma ligação amorosa com Thomas Langlois Lefroy que não evoluiu; foi noiva ainda de um rapaz muito mais novo que ela, Harris Bigg-Wither, mas mudou de opinião no dia seguinte ao do noivado. Tendo-se estabelecido como romancista, continuou a viver em relativo isolamento, na mesma altura em que a doença a afetava profundamente. Pensa-se que ela pode ter sofrido do Mal de Addison (doença que atinge as glândulas suprarrenais), Linfona de Hodgkin ou mesmo de tuberculose bovina. Viajou até Winchester para procurar uma cura, mas faleceu ali, aos 41 anos, sendo sepultada na catedral da cidade.A fama de Jane Austen perdura através dos seus seis melhores trabalhos: “Razão e Sensibilidade” (1811), “Orgulho e Preconceito” (1813), “Mansfield Park” (1814), “EMMA” (1815), “The Elliots”, mais tarde renomeado como “Persuasão” (1818) e “Susan”, mais tarde renomeado como “A Abadia de Northanger” (1818), publicados postumamente. “Lady Susan” (escrito entre 1794 e 1805), “The Brothers” (iniciado em 1817, deixado incompleto e publicado em 1925 com o título “Sanditon”) e “Os Watsons” (escrito por volta de 1804 e deixado inacabado; foi terminado por sua sobrinha Catherine Hubback e publicado na metade do século XIX, com o título “The Young Sister”) são outras de suas obras.

Para quem não conhece a história, o filme de Joe Wright, assim como livro, se passa na Inglaterra em 1797 e conta a história das cinco irmãs Bennet. Elizabeth (Keira Knightley), Jane (Rosamund Pike), Lydia (Jena Malone), Mary (Talulah Riley) e Kitty (Carey Mulligan) – foram criadas por uma mãe (Brenda Blethyn) que tinha fixação em lhes encontrar maridos que garantissem seu futuro. Porém Elizabeth deseja ter uma vida mais ampla do que apenas se dedicar ao marido, sendo apoiada pelo pai (Donald Sutherland). Quando o sr. Bingley (Simon Woods), um solteiro rico, passa a morar em uma mansão vizinha, as irmãs logo ficam agitadas. Jane logo parece que conquistará o coração do novo vizinho, enquanto que Elizabeth conhece o bonito e esnobe sr. Darcy (Matthew Macfadyen). Os encontros entre Elizabeth e Darcy passam a ser cada vez mais constantes, apesar deles sempre discutirem. Apesar de ser de uma época bem diferente, Jane Austen (sim, a autora do livro, pois o roteiro foi adaptado para o filme, e a criação dos personagens e da história é da autora e não da roteirista Deborah Moggach) consegue criar personagens complexadas e tão reais, principalmente em relação aos sentimentos e emoções. Além disso, a forma como o cotidiano é abordado torna tudo ainda mais real. Keira Knightley rouba a cena, com o temperamento e teimosia de Elizabeth. Determinada, culta, e sem medo de dizer o que pensa. Mesmo que esteja puxando assunto com o sério Sr. Darcy, e ele a rejeite. Essa “mistura” das classes sociais, a tentativa das moças de casarem com um homem rico, e como a classe mais abastada se porta frente às famílias mais humildes é mostrada durante o filme inteiro. Porém, também vemos as mudanças que ocorrem nos tratamentos, conforme as pessoas vão se conhecendo, fazendo com que os mais “metidos” se tornem mais humanos; ganhando até o carinho do publico.
Mesmo sendo um filme de época, ele não tem nada de chato, nem de parado. E ao contrário de Razão e Sensibilidade, com um ritmo muito mais interessante e um desenrolar dinâmico. Além disso, cenas divertidas se intercalam a momentos que fazem suspirar, e momentos mais “tensos”; com personagens sendo construídos no decorrer do filme.
Com uma fotografia belíssima e impecável, Orgulho e Preconceito faz qualquer um querer conhecer aqueles cenários lindos. Além disso, é impressionante como a luz do sol se faz presente e se torna fundamental; afinal, dá um toque acolhedor, romântico e sonhador dando vida às cenas. Não posso deixar de citar como achei genial e maravilhosa a forma como é mostrada a passagem de tempo, em um dado momento do filme, em que Elizabeth esta sentada em um balanço de corda, e a cada volta, o tempo passa – fazendo uma alusão até mesmo a um relógio. De uma simplicidade incrível, porém lindo.




























O sucesso e tanto que estão ate em desenho.





o Livro que comprei pra ler.



0 comentários:

Postar um comentário

Obrigada, volte sempre